Caros Leitores, O Brasileiro sofre com suas contas e isso já está em nossa cultura, o país estando ou não em uma crise, os indicadores mostram que a população está em dívida para toda a vida. Lembrando que dívida não significa parcelas a pagar, mas sim, fazer dívidas e perder o controle, o que é muito pior. Entrar no cheque especial, emprestimo pessoal, crédito rotativo do cartão, são os créditos mais caro do mundo. A raiz do problema está em nossa precária capacidade de planejamento, enquanto diversos países educam seus filho com educação financeira nas escolas, aqui no Brasil, nem estudos direitos nós temos. Falha o planejamento familiar, ao engessar demais seu orçamento com prestações a perder de vista, não deixando margem para imprevistos ou aumento nos preços. Se os orçamentos contassem com menos gastos fixos e mais gastos variáveis, mais opções as famílias teriam para cortar gastos quando outros aumentam. O excesso de inflexibilidade orçamentária impõe às famílias o uso dos empréstimos que cobram juros elevados. Pagando mais juros, comprime-se mais ainda o orçamento, consome-se menos, e a situação se agrava. É o fenômeno conhecido como “efeito bola de neve”, resultante dos juros sobre juros e sobre dívidas que não param de crescer. Por dificuldades em planejar, muitas famílias ignoram os custos que temos para a melhoria de vida, no qual acontece ao consumirmos mais. Ao planejar a compra de um automóvel, somos estimulados a colocar na ponta do lápis os gastos com seguro, IPVA, combustível e manutenções básicas, mas raramente se estima o custo de […]